Seja bem vindo

Se você já possui cadastro na nossa loja, informe abaixo seus dados de login para entrar

Cód. Produto: 156817

Os ódios - clínica e política do psicanalista

Autor(es):
Editora:

Avise-me

Preencha os campos abaixo e avisaremos quando este produto estiver disponível:

O que tem a falar uma não-analista sobre um livro escrito por um psicanalista, a partir da clínica e da política da Psicanálise? Foi isso o que eu pensei quando fui convidada para fazer a apresentação deste livro. E foi lendo-o que eu aprendi que “o não analista não é o não analisado, mas sim aquele que optou em não ocupar o lugar do psicanalista”, na medida em que sua aposta no desejo o conduziu para uma Outra direção mas que é capaz de reconhecer a importância decisiva que a Psicanálise tem c omo formulação de um saber que não se presta a dar respostas e nem a curar paixões. E que, por isso mesmo, “participa e contribui para que uma política pela Psicanálise seja possível”. A paixão em torno da qual o livro se constrói é o ódio. “Há um fa tor estruturante no ódio. É preciso haver ódio para que haja avanço da subjetividade.” Apesar disso, “há uma espécie de silenciamento sobre o problema”. Por que isso ocorre e onde isso pode nos levar em tempos como o nosso, tão propícios às explosões de ódio? É esse o mote para que o autor nos conduza por um interessante percurso que costura as relações entre ódio, ciência, saber, clínica e política do psicanalista. Mauro fala em ódios, no plural, pois quer marcar diferenças nas abordagens teór icas de Freud e Lacan além de distinguir o fenômeno do ódio no campo do masculino e do feminino, em especial quando se refere à abordagem lacaniana das psicoses. Quer tratar, também, do ódio como fator político bem como do ódio que espreita as comu nidades analíticas e, nesse contexto, reflete criticamente sobre sua busca pelo saber universitário. Com isso, não está dizendo que o saber universitário não interessa ao psicanalista, mas que, além de ele não concernir ao que é próprio da clínica, a inda pode se apresentar como gerador de ódio, na medida em que esse saber pode vir a ser abalado. Propõe, como um fator político, que a Psicanálise retorne a uma prática de leigos, e que suas comunidades abram mão das garantias ilusórias dadas pelo a cúmulo de saber e de títulos. Convoca, finalmente, a uma reinvenção da Psicanálise que se dê pelo caminho a partir do qual a única aposta seja a de “colocar em exercício a dimensão do inconsciente”, pois apenas a partir de uma escuta ética das suas m anifestações que seria possível à Psicanálise elaborar algo novo sobre os sintomas sociais destrutivos que nos espreitam na contemporaneidade, bem como articular um “antídoto, não todo”, para as manifestações dos ódios. Uma tarefa que diz respeito nã
Autor(es):
Dias, Mauro Mendes
Dimensões:
21,0cm x 14,0cm x 0,8cm
Páginas:
144
Acabamento:
BROCHURA
ISBN:
9788573213706
Código:
156817
Código de barras:
9788573213706
Edição:
1
Idioma:
Português
Peso:
174
  • Informações do produto Seta - Abrir
    O que tem a falar uma não-analista sobre um livro escrito por um psicanalista, a partir da clínica e da política da Psicanálise? Foi isso o que eu pensei quando fui convidada para fazer a apresentação deste livro. E foi lendo-o que eu aprendi que “o não analista não é o não analisado, mas sim aquele que optou em não ocupar o lugar do psicanalista”, na medida em que sua aposta no desejo o conduziu para uma Outra direção mas que é capaz de reconhecer a importância decisiva que a Psicanálise tem c omo formulação de um saber que não se presta a dar respostas e nem a curar paixões. E que, por isso mesmo, “participa e contribui para que uma política pela Psicanálise seja possível”. A paixão em torno da qual o livro se constrói é o ódio. “Há um fa tor estruturante no ódio. É preciso haver ódio para que haja avanço da subjetividade.” Apesar disso, “há uma espécie de silenciamento sobre o problema”. Por que isso ocorre e onde isso pode nos levar em tempos como o nosso, tão propícios às explosões de ódio? É esse o mote para que o autor nos conduza por um interessante percurso que costura as relações entre ódio, ciência, saber, clínica e política do psicanalista. Mauro fala em ódios, no plural, pois quer marcar diferenças nas abordagens teór icas de Freud e Lacan além de distinguir o fenômeno do ódio no campo do masculino e do feminino, em especial quando se refere à abordagem lacaniana das psicoses. Quer tratar, também, do ódio como fator político bem como do ódio que espreita as comu nidades analíticas e, nesse contexto, reflete criticamente sobre sua busca pelo saber universitário. Com isso, não está dizendo que o saber universitário não interessa ao psicanalista, mas que, além de ele não concernir ao que é próprio da clínica, a inda pode se apresentar como gerador de ódio, na medida em que esse saber pode vir a ser abalado. Propõe, como um fator político, que a Psicanálise retorne a uma prática de leigos, e que suas comunidades abram mão das garantias ilusórias dadas pelo a cúmulo de saber e de títulos. Convoca, finalmente, a uma reinvenção da Psicanálise que se dê pelo caminho a partir do qual a única aposta seja a de “colocar em exercício a dimensão do inconsciente”, pois apenas a partir de uma escuta ética das suas m anifestações que seria possível à Psicanálise elaborar algo novo sobre os sintomas sociais destrutivos que nos espreitam na contemporaneidade, bem como articular um “antídoto, não todo”, para as manifestações dos ódios. Uma tarefa que diz respeito nã
  • Especificações Seta - Abrir
    Autor(es):
    Dias, Mauro Mendes
    Dimensões:
    21,0cm x 14,0cm x 0,8cm
    Páginas:
    144
    Acabamento:
    BROCHURA
    ISBN:
    9788573213706
    Código:
    156817
    Código de barras:
    9788573213706
    Edição:
    1
    Idioma:
    Português
    Peso:
    174