Seja bem vindo

Se você já possui cadastro na nossa loja, informe abaixo seus dados de login para entrar

Cód. Produto: 64776

O imaginário da magia

FEITICEIRAS, ADIVINHOS E CURANDEIROS EM PORTUGAL..

Autor(es):
Editora:

Avise-me

Preencha os campos abaixo e avisaremos quando este produto estiver disponível:

Ainda hoje, a visão historiográfica de Portugal Quinhentista é focalizada num nível cultural, institucional e político protagonizado pelos estratos mais elevados da população. Deixa de fora a vida cotidiana dos trabalhadores da terra, camponeses, art esãos, pequenos comerciantes: estratos geralmente não letrados, que representam mais de 80% de uma população em luta pela sobrevivência. Como essas pessoas enfrentavam suas dificuldades pessoais e familiares, ou seja, os problemas básicos de dinheir o, saúde, relações amorosas? Qual era sua percepção das possibilidades de influenciar os outros e de obter apoio? A sua visão do mundo seria exclusivamente definida pela Igreja e pela preparação da vida para além da morte? Qual era a percepção real d o universo e das forças que o dominam? Qual a percepção do poder do homem face a essas forças? Com base nessas perguntas, Francisco Bethencourt identifica uma visão mágica do mundo, que se encontrava difusa em toda a população, inclusive nos estrat os mais elevados, com uma forte base de cultura oral, mas com ramificações na cultura escrita. Através de inúmeros relatos das próprias feiticeiras, bruxas, adivinhos e curandeiros aos juízes dos tribunais da Inquisição, o autor recupera, num traba lho minucioso e de grande erudição, o significado simbólico e social dessa visão mágica, realizando um levantamento cuidadoso dos agentes mágicos e suas práticas, das crenças e da visão demonológica projetada por juízes e inquisidores, do espaço soci al desses agentes e da "máquina" de repressão inquisitorial. Para evitar interpretações enviesadas, Bethencourt recorreu a autores estranhos à historiografia tradicional, como Wittgenstein, Cassirer, Dumézil ou Evans Pritchard, além de escritores com o Gil Vicente, Sá de Miranda ou Luís de Camões - que fazem extraordinárias representações de agentes mágicos, encenações de prodígios e de assombrações, narrativas nas quais sobressaem as contaminações entre o sagrado e o profano, o miraculoso cristã o e o maravilhoso pagão.
Autor(es):
Bethencourt, Francisco
Dimensões:
21,0cm x 14,0cm x 2,1cm
Páginas:
392
Acabamento:
BROCHURA
ISBN:
9788535905410
Código:
64776
Código de barras:
9788535905410
Edição:
1
Data de Edição:
01/01/2004
Idioma:
Português
Peso:
478
  • Informações do produto Seta - Abrir
    Ainda hoje, a visão historiográfica de Portugal Quinhentista é focalizada num nível cultural, institucional e político protagonizado pelos estratos mais elevados da população. Deixa de fora a vida cotidiana dos trabalhadores da terra, camponeses, art esãos, pequenos comerciantes: estratos geralmente não letrados, que representam mais de 80% de uma população em luta pela sobrevivência. Como essas pessoas enfrentavam suas dificuldades pessoais e familiares, ou seja, os problemas básicos de dinheir o, saúde, relações amorosas? Qual era sua percepção das possibilidades de influenciar os outros e de obter apoio? A sua visão do mundo seria exclusivamente definida pela Igreja e pela preparação da vida para além da morte? Qual era a percepção real d o universo e das forças que o dominam? Qual a percepção do poder do homem face a essas forças? Com base nessas perguntas, Francisco Bethencourt identifica uma visão mágica do mundo, que se encontrava difusa em toda a população, inclusive nos estrat os mais elevados, com uma forte base de cultura oral, mas com ramificações na cultura escrita. Através de inúmeros relatos das próprias feiticeiras, bruxas, adivinhos e curandeiros aos juízes dos tribunais da Inquisição, o autor recupera, num traba lho minucioso e de grande erudição, o significado simbólico e social dessa visão mágica, realizando um levantamento cuidadoso dos agentes mágicos e suas práticas, das crenças e da visão demonológica projetada por juízes e inquisidores, do espaço soci al desses agentes e da "máquina" de repressão inquisitorial. Para evitar interpretações enviesadas, Bethencourt recorreu a autores estranhos à historiografia tradicional, como Wittgenstein, Cassirer, Dumézil ou Evans Pritchard, além de escritores com o Gil Vicente, Sá de Miranda ou Luís de Camões - que fazem extraordinárias representações de agentes mágicos, encenações de prodígios e de assombrações, narrativas nas quais sobressaem as contaminações entre o sagrado e o profano, o miraculoso cristã o e o maravilhoso pagão.
  • Especificações Seta - Abrir
    Autor(es):
    Bethencourt, Francisco
    Dimensões:
    21,0cm x 14,0cm x 2,1cm
    Páginas:
    392
    Acabamento:
    BROCHURA
    ISBN:
    9788535905410
    Código:
    64776
    Código de barras:
    9788535905410
    Edição:
    1
    Data de Edição:
    01/01/2004
    Idioma:
    Português
    Peso:
    478