Seja bem vindo

Se você já possui cadastro na nossa loja, informe abaixo seus dados de login para entrar

Cód. Produto: 57851

Ciclos e metamorfoses: Uma experiência de reforma universitária

UMA EXPERIENCIA DE REFORMA UNIVERSITARIA

Avise-me

Preencha os campos abaixo e avisaremos quando este produto estiver disponível:

Se há uma insatisfação com a prática hegemônica da pesquisa científica e do fazer universitário, cabe perguntar: qual ciência e qual universidade são desejáveis para enfrentar a complexidade do mundo? Essas indagações sinalizam claramente na direção da reforma do pensamento e da universidade. As belas páginas escritas por Maria da Conceição de Almeida e Margarida Maria Knobbe abordam com coragem essas indagações, propugnando por uma ciência aberta e por uma universidade renovada. Fazem isso ao r elatar uma bem-sucedida experiência de reforma da universidade e do pensamento, resultante do trabalho pioneiro desenvolvido pelo Grupo de Estudos da Complexidade da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Grecom/UFRN). Não se trata aqui de uma reforma burocrática que vise abrir ou fechar departamentos ou setores da hierarquia administrativa, mas de uma reforma cujo foco são os dispositivos mentais enrijecidos, a ciência instrumental, o produtivismo estéril da política universitária, o cret inismo intelectual no sentido assinalado por Edgar Morin. Enfrentar tal desafio implica em construir uma ciência em novas bases uma ciência que faça dialogar os saberes, não fragmentada, fundada em uma ética da solidariedade que rejeite todas as mis érias, as desigualdades, a intolerância, as barbáries e fundamentalismos de toda ordem. Uma ciência com a suavidade da brisa das noites de verão e com o fragor das flores da primavera com a beleza e o encantamento das marinhas de Pancetti, dos barco s pintados por Van Gogh, das bailarinas de Degas ou dos vaqueiros e quixotes de Newton Navarro. Uma ciência que sonha, mas, ao mesmo tempo, é capaz de se indignar com a crueldade e o sofrimento humanos – a guerra, a injustiça, a opressão – como a sus citada pela pintura de Goya, representando os horrores da guerra, a Guernica de Picasso ou as fotografias de Robert Capa e Sebastião Salgado. Uma ciência feita de bifurcações como sugere Ilya Prigogine, sem determinismos mecanicistas, sem regras infl exíveis. Escreve o poeta Horácio Paiva: “Como fixar regras para ações e desejos indomáveis”? Essa indignação deve resultar na ação, na politização da ciência orientada ao combate, sem trégua, da desumanização e a edificação de uma política civilizató ria, fundamentada no exercício da cidadania, no fortalecimento da democracia e do espaço público. Como lócus privilegiado, mas não exclusivo, cabe à universidade uma responsabilidade basilar na constituição dessa scienza nuova.Confira a fanpage da Ed
Autor(es):
Maria da Conceição De; Knobbe, Margarida Maria
Dimensões:
21,0cm x 14,0cm x 1,4cm
Páginas:
216
Acabamento:
BROCHURA
ISBN:
9788520503522
Código:
57851
Código de barras:
9788520503522
Edição:
1
Data de Edição:
01/01/2003
Idioma:
Português
Peso:
250
  • Informações do produto Seta - Abrir
    Se há uma insatisfação com a prática hegemônica da pesquisa científica e do fazer universitário, cabe perguntar: qual ciência e qual universidade são desejáveis para enfrentar a complexidade do mundo? Essas indagações sinalizam claramente na direção da reforma do pensamento e da universidade. As belas páginas escritas por Maria da Conceição de Almeida e Margarida Maria Knobbe abordam com coragem essas indagações, propugnando por uma ciência aberta e por uma universidade renovada. Fazem isso ao r elatar uma bem-sucedida experiência de reforma da universidade e do pensamento, resultante do trabalho pioneiro desenvolvido pelo Grupo de Estudos da Complexidade da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Grecom/UFRN). Não se trata aqui de uma reforma burocrática que vise abrir ou fechar departamentos ou setores da hierarquia administrativa, mas de uma reforma cujo foco são os dispositivos mentais enrijecidos, a ciência instrumental, o produtivismo estéril da política universitária, o cret inismo intelectual no sentido assinalado por Edgar Morin. Enfrentar tal desafio implica em construir uma ciência em novas bases uma ciência que faça dialogar os saberes, não fragmentada, fundada em uma ética da solidariedade que rejeite todas as mis érias, as desigualdades, a intolerância, as barbáries e fundamentalismos de toda ordem. Uma ciência com a suavidade da brisa das noites de verão e com o fragor das flores da primavera com a beleza e o encantamento das marinhas de Pancetti, dos barco s pintados por Van Gogh, das bailarinas de Degas ou dos vaqueiros e quixotes de Newton Navarro. Uma ciência que sonha, mas, ao mesmo tempo, é capaz de se indignar com a crueldade e o sofrimento humanos – a guerra, a injustiça, a opressão – como a sus citada pela pintura de Goya, representando os horrores da guerra, a Guernica de Picasso ou as fotografias de Robert Capa e Sebastião Salgado. Uma ciência feita de bifurcações como sugere Ilya Prigogine, sem determinismos mecanicistas, sem regras infl exíveis. Escreve o poeta Horácio Paiva: “Como fixar regras para ações e desejos indomáveis”? Essa indignação deve resultar na ação, na politização da ciência orientada ao combate, sem trégua, da desumanização e a edificação de uma política civilizató ria, fundamentada no exercício da cidadania, no fortalecimento da democracia e do espaço público. Como lócus privilegiado, mas não exclusivo, cabe à universidade uma responsabilidade basilar na constituição dessa scienza nuova.Confira a fanpage da Ed
  • Especificações Seta - Abrir
    Autor(es):
    Maria da Conceição De; Knobbe, Margarida Maria
    Dimensões:
    21,0cm x 14,0cm x 1,4cm
    Páginas:
    216
    Acabamento:
    BROCHURA
    ISBN:
    9788520503522
    Código:
    57851
    Código de barras:
    9788520503522
    Edição:
    1
    Data de Edição:
    01/01/2003
    Idioma:
    Português
    Peso:
    250